Tendo influências de gigantes como Eddie Van Halen, Randy Rhoads, Vai e outros, o guitarrista Vinnie Tex apresenta um trabalho sólido e consistente em suas variadas facetas como músico e também produzindo, como podemos ver mais recentemente em “We Are The Chosen”.
Vindo de uma infância e adolescência nos anos 90, o músico teve contato com uma cena Rock/Metal ainda em evidência, tendo tocado anos depois com Paul Dianno (ex Iron Maiden) ganhou certa notoriedade e trouxe para si experiências interessantes dentro do meio musical, o que tornou possível o contato com Leather Leone em seguida. Vinnie conheceu a icônica vocalista após sua tour com o ex vocalista do Iron Maiden, como o mesmo comentou: “Fui contatado pelo produtor Rodrigo Scelza para uma turnê na América Latina com o Rob Rock (Impelliteri) e Leather Leone (Chastain). Leather gostou muito da minha performance e me convidou para trabalhar com ela. Nos demos muito bem e desde então estamos trabalhando juntos”.
O álbum “We Are The Chosen” (citado anteriormente) foi produzido por Leone e o próprio Vinnie via SPV Steamhammer da Alemanha, composto durante a pandemia e apenas alguns dias antes da gravação tendo a junção de ambos na casa de Vinnie, em Portugal, para acertos de detalhes e em seguida partirem para o Hertz Estúdio (localizado na Polônia) onde o mesmo foi produzido.
Sobre a arte do álbum, Vinnie comentou: “Ela pensou em ter algo mais obscuro desta vez e eu sabia que a figura dela precisava estar lá, queria algo impactante, e foi assim que meu amigo Marcelo Vasco (Troops of Doom) entrou e foi o responsável nessa parte, que considero a melhor da carreira da Leather Leone”.
Tendo Douglas Pinella que já havia feito trabalhos de orquestração em Always Been Evil, Shadows, We Are The Chosen e Hallowed Ground, e o baterista Braulio Drumond que já conhecia a forma de trabalhar de ambos, fecharam um time muito bom para este resultado ímpar. Um dos maiores exemplos de qualidade foi em “Shadows”, faixa que remete totalmente ao lado bluesy de Vinnie e que encaixou perfeitamente na voz de Leone.
“Sempre achei que o timbre dela combinasse com o blues, ficou simplesmente matador, os riffs pesados e marcantes, o solo com bastante feeling e ao mesmo tempo pesado e com bastante groove fazem algo diferente, único, pois não queríamos nos repetir durante o álbum, algo que caiu perfeitamente na dinâmica que estávamos buscando”.
Fonte: Vinny Almeida